Conferimos alguns desses modelos, que prometem diversos recursos
Quer comprar um bom celular, cheio de recursos, mas não tem muita grana para investir? Bom... existem, aí, duas saídas. Uma delas é contar com a ajuda e a boa vontade de alguma operadora. Promoções acontecem com certa freqüência. Mas ainda assim, nem todos os clientes podem participar. É necessário ter um bom plano, ou assinar um contrato de fidelização na empresa por mais alguns meses. Exatamente por causa dessas dificuldades, alguns consumidores preferem optar pelo mercado paralelo. Nas banquinhas e lojas de importados, é comum encontrar aparelhos genéricos que prometem fazer tudo o que os de marca também fazem. A gente conferiu alguns desses modelos, que prometem maravilhas.
No ano passado, surgiram rumores de que a Apple faria um iPhone mini. Já foi suficiente para que desenvolvessem este aparelho aqui. Ele é bem menor e traz alguns itens inexistentes no original. Por exemplo, ele funciona perfeitamente com 2 chips ao mesmo tempo. A linha 1 e a linha 2 ficam ativas, simultaneamente, e você pode receber ou fazer ligações de qualquer uma delas quando quiser. Ele tem, também, um sintonizador de TV analógica. Mas por outro lado, o acabamento é bem inferior, a tela não é tão sensível e apresenta menor resolução. Os aplicativos da Apple Store, obviamente, não funcionam no modelo genérico. Mas comprar estes aparelhos tem sido uma saída escolhida por muitos consumidores, que buscam recursos presentes nos smartphones de “gente grande”.
Mas é muito importante ressaltar uma questão ética aqui neste mercado informal. Uma coisa é alguém produzir um aparelho genérico ou similar. Outra bem diferente é alguém falsificar aparelhos e utilizar marcas reconhecidas no mercado. É o caso desse aqui. Ele não só é idêntico ao original, como estampa inclusive a marca da fabricante aqui no corpo do aparelho. Chega a ser um completo absurdo. Sem falar que a qualidade... bem, não dá nem para comentar...
No caso de aparelhos de procedência desconhecida, também é bom duvidar do que se diz no manual – se é que ele tem um. Este aqui, por exemplo, promete câmera de 13 megapixels! Uma barbaridade. Mas, na prática, a qualidade da foto é medonha, bem inferior à do iPhone 3GS original, que tem “apenas” 3 megapixels.
No mundo dos genéricos, o recurso do Dual chip chama mesmo a atenção. Mas essa diferença pode não compensar outros problemas. Não imagine navegar na Web com a mesma facilidade de um iPhone. E também não imagine que esse tipo de aparelho vá durar muito. Portanto, se você resolver se arriscar neste mercado, tome muito cuidado: a chance de levar gato por lebre é grande.
30 de outubro de 2009
27 de outubro de 2009
Camarão inspira mecanismo de DVD-player
Os olhos de um camarão gigante que vive na Grande Barreira de Corais da Austrália são a chave para o desenvolvimento de um tipo de DVD-player de alta qualidade.
Os camarões louva-a-deus tem os mais complexos olhos do mundo animal.
Eles são capazes de enxergar em 12 cores primárias, quatro vezes a capacidade humana, e também podem detectar diferentes tipos de polarização da luz - a direção da oscilação em ondas de luz.
Uma equipe da Universidade de Bristol demonstrou como os camarões fazem isso, usando células sensíveis à luz que giram o plano da polarização na luz conforme ela passa através dos olhos.
Dispositivos feitos pelo homem utilizam uma técnica parecida em players de DVD e CD, mas eles só funcionam bem com uma única cor, enquanto os olhos do camarão é eficaz com praticamente todo o spectro visível, de ultra-violeta a infra-vermelho.
Transferir a capacidade multicor para um DVD-player resultaria em uma máquina capaz de lidar com muito mais dados do que suporta um dispositivo convencional.
"O mecanismo que descobrimos nesses olhos são desconhecidos para os dispositivos sintéticos. Ele funciona muito melhor do que qualquer tentativa já feita para desenvolver uma máquina dessas", disse o pesquisador Nicholas Roberts.
Ele acredita que o "belo e simples" sistema do olho do caranguejo, incluindo membranas celulares colocadas dentro de tubos, podem ser imitadas em laboratório usando cristal líquido.
Ainda não se sabe porquê esses camarões precisam de olhos tão sofisticados, mas há suspeitas de que essa característica está relacionada com comida e sexo.
Os camarões louva-a-deus tem os mais complexos olhos do mundo animal.
Eles são capazes de enxergar em 12 cores primárias, quatro vezes a capacidade humana, e também podem detectar diferentes tipos de polarização da luz - a direção da oscilação em ondas de luz.
Uma equipe da Universidade de Bristol demonstrou como os camarões fazem isso, usando células sensíveis à luz que giram o plano da polarização na luz conforme ela passa através dos olhos.
Dispositivos feitos pelo homem utilizam uma técnica parecida em players de DVD e CD, mas eles só funcionam bem com uma única cor, enquanto os olhos do camarão é eficaz com praticamente todo o spectro visível, de ultra-violeta a infra-vermelho.
Transferir a capacidade multicor para um DVD-player resultaria em uma máquina capaz de lidar com muito mais dados do que suporta um dispositivo convencional.
"O mecanismo que descobrimos nesses olhos são desconhecidos para os dispositivos sintéticos. Ele funciona muito melhor do que qualquer tentativa já feita para desenvolver uma máquina dessas", disse o pesquisador Nicholas Roberts.
Ele acredita que o "belo e simples" sistema do olho do caranguejo, incluindo membranas celulares colocadas dentro de tubos, podem ser imitadas em laboratório usando cristal líquido.
Ainda não se sabe porquê esses camarões precisam de olhos tão sofisticados, mas há suspeitas de que essa característica está relacionada com comida e sexo.
22 de outubro de 2009
Navegue pelo Sistema Solar
Veja infográfico do Raphaelzinho Alves com amostra dos 'batedores' em atividade
O Sistema Solar e seus planetas estão apinhados de "olheiros". São dezenas de sondas, telescópios, satélites e até jipes-robô trabalhando anos a fio para desvendar os muitos mistérios que o espaço ainda guarda. Eles analisam em detalhes, por exemplo, a composição dos anéis de Saturno, a superfície de Marte, a topografia de Mercúrio. No cumprimento de sua missão como batedores e informantes siderais, alguns se saíram tão bem que estão atualmente cumprindo hora-extra.
Abaixo você confere um infográfico exclusivo do Raphaelzinho Alves com dados básicos sobre os planetas do Sistema Solar e sobre uma seleção de seis "olheiros": Hubble, Cassini, Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), CoRoT e Messenger. É só dar duplo clique sobre o planeta ou a sonda/telescópio para acessar as informações.
As últimas semanas deram uma boa amostra da produtividade desse batalhão - muitíssimo menos custoso que eventuais novas missões tripuladas para a Lua. Apesar de não render um vídeo espetacular, a sonda Messenger deu um rasante em Mercúrio para registrar em imagens e analisar a pequena porção do planeta que permanecia desconhecida. A sonda LCROSS bateu no polo sul da Lua, em busca de evidências de água congelada. Sua "prima", a LRO, continua orbitando a Lua, mapeando e analisando sua superfície. Dados do CoRoT , projeto com participação brasileira, renderam novas descobertas sobre exoplanetas, ou planetas extra-solares, os que orbitam uma estrela que não seja o Sol.
Já o telescópio espacial Hubble , esse continua, 19 anos após o lançamento, como o principal fornecedor das mais belas e impressionantes fotografias da imensidão que envolve a Terra. Sete anos mais "jovem", Cassini continua na marcação corpo-a-corpo de Saturno - algo que tem feito, muito bem, desde meados de 2004.
(Plutão não é mais planeta, é verdade - o pobre foi rebaixado a planeta-anão -, mas por "razões afetivas" consta no infográfico.)
O Sistema Solar e seus planetas estão apinhados de "olheiros". São dezenas de sondas, telescópios, satélites e até jipes-robô trabalhando anos a fio para desvendar os muitos mistérios que o espaço ainda guarda. Eles analisam em detalhes, por exemplo, a composição dos anéis de Saturno, a superfície de Marte, a topografia de Mercúrio. No cumprimento de sua missão como batedores e informantes siderais, alguns se saíram tão bem que estão atualmente cumprindo hora-extra.
Abaixo você confere um infográfico exclusivo do Raphaelzinho Alves com dados básicos sobre os planetas do Sistema Solar e sobre uma seleção de seis "olheiros": Hubble, Cassini, Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), CoRoT e Messenger. É só dar duplo clique sobre o planeta ou a sonda/telescópio para acessar as informações.
As últimas semanas deram uma boa amostra da produtividade desse batalhão - muitíssimo menos custoso que eventuais novas missões tripuladas para a Lua. Apesar de não render um vídeo espetacular, a sonda Messenger deu um rasante em Mercúrio para registrar em imagens e analisar a pequena porção do planeta que permanecia desconhecida. A sonda LCROSS bateu no polo sul da Lua, em busca de evidências de água congelada. Sua "prima", a LRO, continua orbitando a Lua, mapeando e analisando sua superfície. Dados do CoRoT , projeto com participação brasileira, renderam novas descobertas sobre exoplanetas, ou planetas extra-solares, os que orbitam uma estrela que não seja o Sol.
Já o telescópio espacial Hubble , esse continua, 19 anos após o lançamento, como o principal fornecedor das mais belas e impressionantes fotografias da imensidão que envolve a Terra. Sete anos mais "jovem", Cassini continua na marcação corpo-a-corpo de Saturno - algo que tem feito, muito bem, desde meados de 2004.
(Plutão não é mais planeta, é verdade - o pobre foi rebaixado a planeta-anão -, mas por "razões afetivas" consta no infográfico.)
Postado por
Raphael Alves
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
astronomia,
Diversos
21 de outubro de 2009
ENTENDA A DÍVIDA INTERNA
COMO A DÍVIDA INTERNA DOBROU DURANTE O PLANO REAL
dívida pública é a soma de tudo aquilo que todos os órgãos do Estado brasileiro devem, incluindo o governo federal, estados, municípios e empresas estatais. Mas como o setor público é também um grande credor, tanto de outros órgãos públicos quanto de entidades privadas, o conceito de dívida líquida traduz mais claramente a posição financeira do setor público. Trata-se simplesmente de abater, do total das débitos, o total dos créditos realizáveis.
A divisão mais comum quando se fala de dívida pública é entre a dívida interna, que pode ser paga em moeda nacional, e a dívida externa, que deve ser paga em moeda estrangeira. As duas têm causas e conseqüências distintas, embora possam ter implicações uma sobre a outra.
ORIGENS DA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA
A dívida pública interna possui três origens principais: o financiamento de novos gastos públicos em bens e serviços ( despesas com educação, construção de novas obras etc.) em qualquer nível de governo ou entidade pública, os gastos com juros sobre as dívidas contraídas no período anterior e, no caso do governo central, a política monetária e cambial.
No Brasil nos anos recentes, principalmente depois do Plano Real, a dívida pública externa diminuiu, se expressa como percentual do PIB, mas houve um crescimento enorme da dívida pública interna, principalmente do governo federal. O fator que mais impulsionou esse crescimento não foram novos investimentos públicos, mas sim as taxas de juros e os custos da política monetária e cambial.
COMO A DÍVIDA INTERNA CRESCEU
O crescimento da dívida interna se deu principalmente porque, com o real sobrevalorizado, o Brasil começou a ter grandes déficits na sua balança comercial e principalmente nas chamadas transações correntes com os outros países, que incluem também os juros e serviços e as remessas de lucros para o exterior. Para equilibrar as contas, o país tinha que atrair capitais externos de curto prazo oferendo taxas de juros altíssimas. A entrada desses capitais contribuíam para valorização adicional do real frente ao dólar.
Assim criou-se um círculo vicioso que fez a dívida pública interna líquida sair de 20,7% do PIB em 1994 e chegar a quase 40% do PIB, ou cerca de 400 bilhões de reais, no final de 1999. Somente o custo de acumulação de Reservas Internacionais no Banco Central pode ser estimado em até 76 bilhões de reais, dependendo dos parâmetros utilizados (Considerando-se nesse caso todo o diferencial de juros entre o rendimento das reservas e a taxa de juros básica do Banco Central). O total gasto com juros ultrapassou os 250 bilhões de reais nos seis anos entre 1994 e 1999.
Essa política de juros altos também teve efeitos desastrosos sobre as finanças públicas estaduais e municipais. Como boa parte das dívidas desses governos estava contratada com taxas de juros flutuantes, e que chegaram a mais de 33% ao ano em termos reais em 1995, houve uma explosão dessas dívidas. Foi o caso da dívida de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, forçados depois a renegociá-las em termos altamente desfavoráveis aos seus interesses.
O crescimento da dívida interna não ocorreu devido ao excesso de gastos com funcionalismo, previdência social ou com outros gastos em educação, saúde etc., como tenta fazer crer o governo FHC e os profetas do neoliberalismo. Na verdade, durante os seis anos do Plano Real o chamado resultado primário - diferença entre receitas e despesas, excluídos os gastos financeiros - foi positivo na média desse período. Ou seja, houve superávit primário, e não déficit.
Uma parte também expressiva da dívida foi acumulada em outras despesas decorrentes da política monetária e cambial praticada nesse período, bem como da disposição do governo de proteger a todo custo os interesses do grande capital financeiro. Uma dessas fontes foi o Proer. Depois de negar, contra todas as evidências, que o Proer teria um elevado custo fiscal, o último balanço do Banco Central foi obrigado a reconhecer um prejuízo já realizado de mais de 13 bilhões de reais, valor esse incorporado à dívida interna.
DÍVIDA INTERNA E A POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO FHC
Além dessas implicações imediatas no crescimento da dívida interna, a política econômica do governo FHC também produziu um grande salto na dívida interna por ocasião da desvalorização cambial de janeiro de 1999. Depois de gastar bilhões de reais tentando defender uma taxa de câmbio completamente artificial, o Banco Central tinha também vendido dezenas de bilhões de reais em títulos públicos com garantia de correção pela variação cambial. Quando veio a desvalorização, de aproximadamente 50%, mais de 30 bilhões de reais foram adicionados à dívida interna, e embolsados pelos bancos que vinham apostando contra a política cambial.
DÍVIDA INTERNA E PRIVATIZAÇÕES
O mais grave de todo esse quadro é que esse gigantesco aumento da dívida pública brasileira se deu no mesmo período em que foram vendidas empresas estatais federais e estaduais no valor de mais de 60 bilhões de dólares, sem incluir as vendas do ano de 1999. Além da explosão do endividamento, grande parte do patrimônio público foi vendida. O estado brasileiro se tornou duplamente mais pobre: aumentou os passivos e diminuiu os ativos. Encontra-se naquela situação da família que se endivida, vende seu patrimônio para pagar a dívida e ainda assim a dívida aumenta.
Mas se o estado se encontra mais pobre, é da natureza da dívida pública interna que setores privados se encontrem mais ricos. E estes setores são os detentores do capital financeiro, que receberam os juros de agiota pagos durante todo esse período, detém os títulos públicos representativos da dívida e ainda compraram uma grande parte das estatais, liquidadas para garantir o pagamento a eles mesmos.
O ACORDO COM O FMI E A DIVIDA INTERNA
O acordo assinado entre o Brasil e o FMI busca assegurar, além da continuidade do envio de recursos ao exterior para o pagamento da dívida externa, a viabilidade do pagamento dos juros da dívida pública interna aos grandes bancos e capitalistas nacionais. O ajuste fiscal, sob a ótica do FMI e de FHC, significa cortar dos orçamentos todos os gastos necessários à continuidade do pagamento das dívidas.
Esse é também o espírito dos acordos de refinanciamento das dívidas com os estados e municípios e da Lei de Responsabilidade Fiscal recentemente aprovada. O Ministério da Fazenda passa a atuar, na relação com os estados e municípios, como a direção do FMI no acordo entre o Fundo e o Brasil: é o responsável pela fiscalização do cumprimento das metas, que visam assegurar a tranqüilidade daqueles que, depois de receber rios de dinheiro como pagamento de juros nos últimos anos, se sentiam ameaçados pela situação pré falimentar em que se encontram esses governos.
Brasileiro já nasce devendo R$ 5 mil
dívida pública é a soma de tudo aquilo que todos os órgãos do Estado brasileiro devem, incluindo o governo federal, estados, municípios e empresas estatais. Mas como o setor público é também um grande credor, tanto de outros órgãos públicos quanto de entidades privadas, o conceito de dívida líquida traduz mais claramente a posição financeira do setor público. Trata-se simplesmente de abater, do total das débitos, o total dos créditos realizáveis.
A divisão mais comum quando se fala de dívida pública é entre a dívida interna, que pode ser paga em moeda nacional, e a dívida externa, que deve ser paga em moeda estrangeira. As duas têm causas e conseqüências distintas, embora possam ter implicações uma sobre a outra.
ORIGENS DA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA
A dívida pública interna possui três origens principais: o financiamento de novos gastos públicos em bens e serviços ( despesas com educação, construção de novas obras etc.) em qualquer nível de governo ou entidade pública, os gastos com juros sobre as dívidas contraídas no período anterior e, no caso do governo central, a política monetária e cambial.
No Brasil nos anos recentes, principalmente depois do Plano Real, a dívida pública externa diminuiu, se expressa como percentual do PIB, mas houve um crescimento enorme da dívida pública interna, principalmente do governo federal. O fator que mais impulsionou esse crescimento não foram novos investimentos públicos, mas sim as taxas de juros e os custos da política monetária e cambial.
COMO A DÍVIDA INTERNA CRESCEU
O crescimento da dívida interna se deu principalmente porque, com o real sobrevalorizado, o Brasil começou a ter grandes déficits na sua balança comercial e principalmente nas chamadas transações correntes com os outros países, que incluem também os juros e serviços e as remessas de lucros para o exterior. Para equilibrar as contas, o país tinha que atrair capitais externos de curto prazo oferendo taxas de juros altíssimas. A entrada desses capitais contribuíam para valorização adicional do real frente ao dólar.
Assim criou-se um círculo vicioso que fez a dívida pública interna líquida sair de 20,7% do PIB em 1994 e chegar a quase 40% do PIB, ou cerca de 400 bilhões de reais, no final de 1999. Somente o custo de acumulação de Reservas Internacionais no Banco Central pode ser estimado em até 76 bilhões de reais, dependendo dos parâmetros utilizados (Considerando-se nesse caso todo o diferencial de juros entre o rendimento das reservas e a taxa de juros básica do Banco Central). O total gasto com juros ultrapassou os 250 bilhões de reais nos seis anos entre 1994 e 1999.
Essa política de juros altos também teve efeitos desastrosos sobre as finanças públicas estaduais e municipais. Como boa parte das dívidas desses governos estava contratada com taxas de juros flutuantes, e que chegaram a mais de 33% ao ano em termos reais em 1995, houve uma explosão dessas dívidas. Foi o caso da dívida de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, forçados depois a renegociá-las em termos altamente desfavoráveis aos seus interesses.
O crescimento da dívida interna não ocorreu devido ao excesso de gastos com funcionalismo, previdência social ou com outros gastos em educação, saúde etc., como tenta fazer crer o governo FHC e os profetas do neoliberalismo. Na verdade, durante os seis anos do Plano Real o chamado resultado primário - diferença entre receitas e despesas, excluídos os gastos financeiros - foi positivo na média desse período. Ou seja, houve superávit primário, e não déficit.
Uma parte também expressiva da dívida foi acumulada em outras despesas decorrentes da política monetária e cambial praticada nesse período, bem como da disposição do governo de proteger a todo custo os interesses do grande capital financeiro. Uma dessas fontes foi o Proer. Depois de negar, contra todas as evidências, que o Proer teria um elevado custo fiscal, o último balanço do Banco Central foi obrigado a reconhecer um prejuízo já realizado de mais de 13 bilhões de reais, valor esse incorporado à dívida interna.
DÍVIDA INTERNA E A POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO FHC
Além dessas implicações imediatas no crescimento da dívida interna, a política econômica do governo FHC também produziu um grande salto na dívida interna por ocasião da desvalorização cambial de janeiro de 1999. Depois de gastar bilhões de reais tentando defender uma taxa de câmbio completamente artificial, o Banco Central tinha também vendido dezenas de bilhões de reais em títulos públicos com garantia de correção pela variação cambial. Quando veio a desvalorização, de aproximadamente 50%, mais de 30 bilhões de reais foram adicionados à dívida interna, e embolsados pelos bancos que vinham apostando contra a política cambial.
DÍVIDA INTERNA E PRIVATIZAÇÕES
O mais grave de todo esse quadro é que esse gigantesco aumento da dívida pública brasileira se deu no mesmo período em que foram vendidas empresas estatais federais e estaduais no valor de mais de 60 bilhões de dólares, sem incluir as vendas do ano de 1999. Além da explosão do endividamento, grande parte do patrimônio público foi vendida. O estado brasileiro se tornou duplamente mais pobre: aumentou os passivos e diminuiu os ativos. Encontra-se naquela situação da família que se endivida, vende seu patrimônio para pagar a dívida e ainda assim a dívida aumenta.
Mas se o estado se encontra mais pobre, é da natureza da dívida pública interna que setores privados se encontrem mais ricos. E estes setores são os detentores do capital financeiro, que receberam os juros de agiota pagos durante todo esse período, detém os títulos públicos representativos da dívida e ainda compraram uma grande parte das estatais, liquidadas para garantir o pagamento a eles mesmos.
O ACORDO COM O FMI E A DIVIDA INTERNA
O acordo assinado entre o Brasil e o FMI busca assegurar, além da continuidade do envio de recursos ao exterior para o pagamento da dívida externa, a viabilidade do pagamento dos juros da dívida pública interna aos grandes bancos e capitalistas nacionais. O ajuste fiscal, sob a ótica do FMI e de FHC, significa cortar dos orçamentos todos os gastos necessários à continuidade do pagamento das dívidas.
Esse é também o espírito dos acordos de refinanciamento das dívidas com os estados e municípios e da Lei de Responsabilidade Fiscal recentemente aprovada. O Ministério da Fazenda passa a atuar, na relação com os estados e municípios, como a direção do FMI no acordo entre o Fundo e o Brasil: é o responsável pela fiscalização do cumprimento das metas, que visam assegurar a tranqüilidade daqueles que, depois de receber rios de dinheiro como pagamento de juros nos últimos anos, se sentiam ameaçados pela situação pré falimentar em que se encontram esses governos.
Brasileiro já nasce devendo R$ 5 mil
Histórico da dívida externa no Brasil
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3,7 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o Brasil, independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de 12 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais.
Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido. Com o aumento mais forte dos ativos externos do País, a posição credora do Brasil no exterior ficou em 6,983 bilhões de dólares em janeiro de 2008
Confira a seguir a linha do tempo do endividamento do país e de sua recente caminhada para conseguir se tornar credor da dívida externa, notícia divulgada pelo Banco Central (BC) neste início de 2008 .
20 de outubro de 2009
Polícia sabia de ataque ao Morro dos Macacos
Pelo menos 12 pessoas morreram em confrontos neste sábado (17).
Resposta a bandidos será 'na mesma medida', diz chefe da Polícia Civil.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou na tarde deste sábado (17) que a polícia sabia previamente que criminosos poderiam invadir o Morro dos Macacos para disputar o controle do tráfico de drogas. O confronto, que ocorreu na madrugada e na manhã deste sábado (17), deixou pelo menos 12 mortos e 8 feridos.
Entre os mortos há dois policiais. A PM informou a prisão de um homem e a apreensão de um adolescente. O delegado Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que "a resposta [aos criminosos] vai vir na mesma medida". "A situação não vai ficar impune", afirmou.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou que o confronto no Morro dos Macacos não mudará a estratégia de segurança do estado. “Já tomamos as medidas necessárias para reagir a esse tipo de organização criminosa", ressaltou. "Queremos chegar a 2016 com o Rio de Janeiro em paz, durante e depois dos Jogos. Não é fácil, não é trivial."
A gravidade do caso levou a PM a montar um gabinete de gerenciamento de crise, que funciona no 6º Batalhão (Tijuca), do qual o comandante-geral da PM no Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, faz parte. Mais de 2 mil policiais civis e militares vão reforçar o policiamento da Zona Norte. Para isso, folgas de policiais foram canceladas e efetivos da Baixada Fluminense e da região metropolitana do Rio serão transferidos para a capital.
Entenda o que ocorreu
O secretário de Segurança Pública disse que a polícia sabia da possibilidade de bandidos invadirem o Morro dos Macacos para disputar o controle do tráfico de drogas no local. Por isso, PMs foram destacados para a principal entrada do morro ainda no fim da noite de ontem. Ele disse que, como a área é muito grande e tem diversas entradas, não foi possível impedir que bandidos entrassem no morro e iniciassem o tiroteio com uma facção rival ainda na madrugada.
“Se você pegar o mapa, você vai ver a infinidade de acessos que têm ali”, afirmou José Mariano Beltrame, acrescentando que a polícia tem conseguido antecipar "mais de 80%" dos confrontos que ocorrem em morros. Neste caso, porém, o secretário disse ser impossível destacar policiais em quantidade suficiente para cobrir todos os acessos ao Morro dos Macacos.
Conforme Beltrame, a polícia optou por não entrar no morro ainda na madrugada, para evitar que vidas de civis fossem postas em risco. Em entrevista coletiva, ele admitiu que a polícia “pode até ter demorado um pouco” para agir, mas “planejou” a ação. “A polícia não vai entrar de madrugada [no morro]. Agimos com responsabilidade, nós temos de preservar o cidadão.”
Já pela manhã, policiais entraram no morro e um helicóptero Águia, que fazia parte da operação e sobrevoava o local, explodiu após ser atingido por tiros de bandidos. Dos seis policiais que estavam a bordo, dois morreram e dois sofreram queimaduras, sendo que um está internado em estado grave.
Mas, segundo Beltrame, o problema poderia ter sido maior, já que, antes da explosão, o piloto conseguiu pousar o helicóptero em um campo de futebol. “Tivemos um incidente triste com um helicóptero, o capitão Marcelo num ato heroico conseguiu livrar que centenas de pessoas viessem a sofrer com a queda dessa aeronave."
Ônibus incendiados
Em uma ação atribuída aos criminosos que invadiram o Morro dos Macacos, pelo menos oito ônibus foram incendiados em acessos que levam à Favela do Jacarezinho, no Jacaré, outro bairro da região. O objetivo seria desviar a atenção dos policiais para o que acontecia no Morro dos Macacos.
De acordo com o motorista Fábio Nascimento, o ônibus que dirigia foi interceptado por cerca de 15 homens armados, que determinaram: "Desce, vamos botar fogo." A viação responsável pelos coletivos tirou os ônibus de circulação alegando falta de segurança.
Um grande extensão da Zona Norte e dos subúrbios da Central do Brasil foram afetadas pela ação criminosa: Mangueira, Maracanã, São Francisco Xaiver, Riachuelo, Rocha, Sampaio, Vila Isabel, Engenho Novo, Jacaré e Méier.
O trânsito foi interditado na Avenida Marechal Rondon, na altura do Engenho Novo, e a circulação na área ficou restrita à Rua 24 de Maio, no sentido Méier. No sentido contrário, o trânsito seguia apenas Rua Barão do Bom Retiro, obrigando quem saía do Méier, com destino ao Centro da cidade, passar pelo Grajaú.
Apoio federal
O ministro da Justiça, Tarso Genro, ofereceu a Cabral o envio de homens da Força Nacional de Segurança para a contenção da violência na capital fluminense por conta do ocorrido neste sábado.
A assessoria de imprensa do ministério informou, porém, que o governador fluminense disse que não há a necessidade por enquanto da presença da Força Nacional e nem do envio de um helicóptero substituto ao que foi abatido pelos bandidos. Cabral teria dito que vai estudar as ofertas, mas descartou qualquer ajuda imediata.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou neste sábado que a Prefeitura dá total apoio às ações do governo do estado. Segundo ele, "têm combatido sem trégua as ações do crime organizado".
Resposta a bandidos será 'na mesma medida', diz chefe da Polícia Civil.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou na tarde deste sábado (17) que a polícia sabia previamente que criminosos poderiam invadir o Morro dos Macacos para disputar o controle do tráfico de drogas. O confronto, que ocorreu na madrugada e na manhã deste sábado (17), deixou pelo menos 12 mortos e 8 feridos.
Entre os mortos há dois policiais. A PM informou a prisão de um homem e a apreensão de um adolescente. O delegado Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que "a resposta [aos criminosos] vai vir na mesma medida". "A situação não vai ficar impune", afirmou.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou que o confronto no Morro dos Macacos não mudará a estratégia de segurança do estado. “Já tomamos as medidas necessárias para reagir a esse tipo de organização criminosa", ressaltou. "Queremos chegar a 2016 com o Rio de Janeiro em paz, durante e depois dos Jogos. Não é fácil, não é trivial."
A gravidade do caso levou a PM a montar um gabinete de gerenciamento de crise, que funciona no 6º Batalhão (Tijuca), do qual o comandante-geral da PM no Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, faz parte. Mais de 2 mil policiais civis e militares vão reforçar o policiamento da Zona Norte. Para isso, folgas de policiais foram canceladas e efetivos da Baixada Fluminense e da região metropolitana do Rio serão transferidos para a capital.
Entenda o que ocorreu
O secretário de Segurança Pública disse que a polícia sabia da possibilidade de bandidos invadirem o Morro dos Macacos para disputar o controle do tráfico de drogas no local. Por isso, PMs foram destacados para a principal entrada do morro ainda no fim da noite de ontem. Ele disse que, como a área é muito grande e tem diversas entradas, não foi possível impedir que bandidos entrassem no morro e iniciassem o tiroteio com uma facção rival ainda na madrugada.
“Se você pegar o mapa, você vai ver a infinidade de acessos que têm ali”, afirmou José Mariano Beltrame, acrescentando que a polícia tem conseguido antecipar "mais de 80%" dos confrontos que ocorrem em morros. Neste caso, porém, o secretário disse ser impossível destacar policiais em quantidade suficiente para cobrir todos os acessos ao Morro dos Macacos.
Conforme Beltrame, a polícia optou por não entrar no morro ainda na madrugada, para evitar que vidas de civis fossem postas em risco. Em entrevista coletiva, ele admitiu que a polícia “pode até ter demorado um pouco” para agir, mas “planejou” a ação. “A polícia não vai entrar de madrugada [no morro]. Agimos com responsabilidade, nós temos de preservar o cidadão.”
Já pela manhã, policiais entraram no morro e um helicóptero Águia, que fazia parte da operação e sobrevoava o local, explodiu após ser atingido por tiros de bandidos. Dos seis policiais que estavam a bordo, dois morreram e dois sofreram queimaduras, sendo que um está internado em estado grave.
Mas, segundo Beltrame, o problema poderia ter sido maior, já que, antes da explosão, o piloto conseguiu pousar o helicóptero em um campo de futebol. “Tivemos um incidente triste com um helicóptero, o capitão Marcelo num ato heroico conseguiu livrar que centenas de pessoas viessem a sofrer com a queda dessa aeronave."
Ônibus incendiados
Em uma ação atribuída aos criminosos que invadiram o Morro dos Macacos, pelo menos oito ônibus foram incendiados em acessos que levam à Favela do Jacarezinho, no Jacaré, outro bairro da região. O objetivo seria desviar a atenção dos policiais para o que acontecia no Morro dos Macacos.
De acordo com o motorista Fábio Nascimento, o ônibus que dirigia foi interceptado por cerca de 15 homens armados, que determinaram: "Desce, vamos botar fogo." A viação responsável pelos coletivos tirou os ônibus de circulação alegando falta de segurança.
Um grande extensão da Zona Norte e dos subúrbios da Central do Brasil foram afetadas pela ação criminosa: Mangueira, Maracanã, São Francisco Xaiver, Riachuelo, Rocha, Sampaio, Vila Isabel, Engenho Novo, Jacaré e Méier.
O trânsito foi interditado na Avenida Marechal Rondon, na altura do Engenho Novo, e a circulação na área ficou restrita à Rua 24 de Maio, no sentido Méier. No sentido contrário, o trânsito seguia apenas Rua Barão do Bom Retiro, obrigando quem saía do Méier, com destino ao Centro da cidade, passar pelo Grajaú.
Apoio federal
O ministro da Justiça, Tarso Genro, ofereceu a Cabral o envio de homens da Força Nacional de Segurança para a contenção da violência na capital fluminense por conta do ocorrido neste sábado.
A assessoria de imprensa do ministério informou, porém, que o governador fluminense disse que não há a necessidade por enquanto da presença da Força Nacional e nem do envio de um helicóptero substituto ao que foi abatido pelos bandidos. Cabral teria dito que vai estudar as ofertas, mas descartou qualquer ajuda imediata.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou neste sábado que a Prefeitura dá total apoio às ações do governo do estado. Segundo ele, "têm combatido sem trégua as ações do crime organizado".
Postado por
Raphael Alves
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
Noticias
Tire suas dúvidas sobre prevenção e tratamento da nova gripe
Saiba como evitar o contágio e o que fazer caso sinta os sintomas.
Dificuldade para respirar é principal sinal de agravamento
Assim como ocorre na gripe comum, a maioria dos casos de gripe suína apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. A taxa de letalidade média, nas duas situações, é de 0,5%. Toda a mobilização em torno da nova gripe se justifica porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não há pesquisas científicas definitivas sobre suas características. Por isso, a prudência manda acompanhar sua evolução passo a passo. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória. Confira abaixo as orientações gerais para lidar com a nova gripe.
É possível prevenir a doença?
Sim. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e jogue o lenço no lixo após o uso. Lave bem as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Você também pode usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. Evite tocar os olhos, boca e nariz, porque os germes se espalham desse modo. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, pratos e talheres. Evite contato próximo com pessoas doentes. Alimente-se bem.
Quais sintomas indicam que eu posso estar com a nova gripe?
Febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.
O que eu devo fazer se estiver sentindo isso?
Procure seu médico ou vá a um posto de saúde rapidamente.
O que eu NÃO devo fazer?
Não deixe passar 48 horas do início dos sintomas sem fazer nada. Não recorra à automedicação nem fique em casa tomando chazinho. Também não fique obcecado pela ideia de fazer a todo custo o teste para confirmar se você tem o A (H1N1) ou não. Médicos e hospitais vão tratá-lo, independentemente da confirmação laboratorial. Eles vão se orientar pelos sintomas, não pelo teste do H1N1. Também não corra para um hospital se você não está com os sintomas descritos. Muitos hospitais ficaram lotados recentemente com o assédio de pessoas que não tinham nem gripe comum. Evite todos esses extremos. Não há razão para pânico.
A nova gripe é parecida com a comum?
Sim. Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%. Como cerca de 30% dos que pegam gripe (de qualquer tipo) não apresentam sintomas, e nem todo mundo vai ao médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos é ainda menor.
Mas se a nova gripe é parecida com a gripe comum, porque tanta mobilização?
Porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não se sabe tudo sobre suas características. É obrigação das autoridades de saúde e da comunidade científica acompanhar de perto a situação. A nova gripe pode afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.
O que indica agravamento do quadro clínico?
Frequência respiratória superior a 25 respirações por minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados, confusão mental, sinais de desidratação.
Quem faz parte do grupo de risco?
Maiores de 60 anos de idade, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, com deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para Aids) ou com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Se há agravamento ou eu faço parte do grupo de risco, o que acontece?
Você será encaminhado pelo seu médico ou pelo posto de saúde a um dos 68 hospitais de referência para tratamento de casos que inspiram mais cuidados. Essas unidades prepararam 900 leitos com isolamento adequado para atender aos doentes que necessitem de internação. O agravamento do quadro NÃO significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive.
Quais os critérios de utilização para o remédio contra a nova gripe?
Só os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o remédio específico.
Isso é feito porque o medicamento está em falta?
Não. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento. O Ministério da Saúde mantém estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais 9 milhões de tratamentos.
O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos?
Não. O grande problema enfrentado por uma grávida é a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo na comparação com o de outras pessoas. É por isso que grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações pela nova gripe.
Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?
Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa no subtipo do vírus, alterando as características que o agente causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe – e aí a doença pode se apresentar de novo.
O vírus A (H1N1) tem “transmissão sustentada” no Brasil? O que isso significa?
Que o contágio no Brasil não está mais vinculado a alguém que viajou e foi infectado pelo vírus ao exterior ou ao contato com quem viajou e foi infectado pelo vírus. Era essa a situação entre 24 de abril, data do primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 15 de julho. Agora o vírus circula pelo país, de forma constante e ininterrupta. Ele não é mais “importado”.
A OMS declarou que há uma “pandemia” da nova gripe. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade?
Não. O termo “pandemia” só indica que o vírus se espalhou em vários continentes e se transmite de forma sustentada, ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte.
Qual a origem desse vírus?
A gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas.
Dificuldade para respirar é principal sinal de agravamento
Assim como ocorre na gripe comum, a maioria dos casos de gripe suína apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. A taxa de letalidade média, nas duas situações, é de 0,5%. Toda a mobilização em torno da nova gripe se justifica porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não há pesquisas científicas definitivas sobre suas características. Por isso, a prudência manda acompanhar sua evolução passo a passo. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória. Confira abaixo as orientações gerais para lidar com a nova gripe.
É possível prevenir a doença?
Sim. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e jogue o lenço no lixo após o uso. Lave bem as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Você também pode usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. Evite tocar os olhos, boca e nariz, porque os germes se espalham desse modo. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, pratos e talheres. Evite contato próximo com pessoas doentes. Alimente-se bem.
Quais sintomas indicam que eu posso estar com a nova gripe?
Febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.
O que eu devo fazer se estiver sentindo isso?
Procure seu médico ou vá a um posto de saúde rapidamente.
O que eu NÃO devo fazer?
Não deixe passar 48 horas do início dos sintomas sem fazer nada. Não recorra à automedicação nem fique em casa tomando chazinho. Também não fique obcecado pela ideia de fazer a todo custo o teste para confirmar se você tem o A (H1N1) ou não. Médicos e hospitais vão tratá-lo, independentemente da confirmação laboratorial. Eles vão se orientar pelos sintomas, não pelo teste do H1N1. Também não corra para um hospital se você não está com os sintomas descritos. Muitos hospitais ficaram lotados recentemente com o assédio de pessoas que não tinham nem gripe comum. Evite todos esses extremos. Não há razão para pânico.
A nova gripe é parecida com a comum?
Sim. Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%. Como cerca de 30% dos que pegam gripe (de qualquer tipo) não apresentam sintomas, e nem todo mundo vai ao médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos é ainda menor.
Mas se a nova gripe é parecida com a gripe comum, porque tanta mobilização?
Porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não se sabe tudo sobre suas características. É obrigação das autoridades de saúde e da comunidade científica acompanhar de perto a situação. A nova gripe pode afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.
O que indica agravamento do quadro clínico?
Frequência respiratória superior a 25 respirações por minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados, confusão mental, sinais de desidratação.
Quem faz parte do grupo de risco?
Maiores de 60 anos de idade, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, com deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para Aids) ou com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Se há agravamento ou eu faço parte do grupo de risco, o que acontece?
Você será encaminhado pelo seu médico ou pelo posto de saúde a um dos 68 hospitais de referência para tratamento de casos que inspiram mais cuidados. Essas unidades prepararam 900 leitos com isolamento adequado para atender aos doentes que necessitem de internação. O agravamento do quadro NÃO significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive.
Quais os critérios de utilização para o remédio contra a nova gripe?
Só os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o remédio específico.
Isso é feito porque o medicamento está em falta?
Não. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento. O Ministério da Saúde mantém estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais 9 milhões de tratamentos.
O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos?
Não. O grande problema enfrentado por uma grávida é a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo na comparação com o de outras pessoas. É por isso que grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações pela nova gripe.
Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?
Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa no subtipo do vírus, alterando as características que o agente causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe – e aí a doença pode se apresentar de novo.
O vírus A (H1N1) tem “transmissão sustentada” no Brasil? O que isso significa?
Que o contágio no Brasil não está mais vinculado a alguém que viajou e foi infectado pelo vírus ao exterior ou ao contato com quem viajou e foi infectado pelo vírus. Era essa a situação entre 24 de abril, data do primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 15 de julho. Agora o vírus circula pelo país, de forma constante e ininterrupta. Ele não é mais “importado”.
A OMS declarou que há uma “pandemia” da nova gripe. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade?
Não. O termo “pandemia” só indica que o vírus se espalhou em vários continentes e se transmite de forma sustentada, ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte.
Qual a origem desse vírus?
A gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas.
Postado por
Raphael Alves
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
Dicas,
saúde,
Virus A (H1N1)
Butantan começa a fazer vacina antigripe;conheça a fábrica por dentro
Instituto prevê que em 2014 poderá concorrer com estrangeiras
Em outubro, Brasil e Austrália serão os dois únicos países do Hemisfério Sul capazes de produzir a vacina contra a nova gripe. A fábrica brasileira, construída no Instituto Butantan, em São Paulo, depende apenas de uma autorização da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas do grupo francês Sanofi-Aventis – responsável pela transferência de tecnologia – para começar a funcionar. A inspeção será realizada no fim do mês que vem. Os primeiros lotes do produto devem estar prontos em janeiro.
O projeto levou quatro anos para ficar pronto e começou a ser construído quando a gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, era uma ameaça de pandemia (que felizmente não se concretizou). Além das 30 milhões de doses que serão produzidas no Butantan, outros 18 milhões serão importados ainda este ano. Deste total, 17 milhões serão processados no Brasil e 1 milhão de doses já chegarão prontas ao país.
Ainda é impossível dizer se a produção nacional será “suficiente”. O plano é imunizar prioritariamente profissionais da saúde, grávidas e pacientes imunodeprimidos. Mas não se sabe ainda, por exemplo, se vai ser preciso tomar uma ou duas doses da vacina – e isso, evidentemente, faz toda diferença. Se uma dose bastar, quase 16% da população brasileira, de 190 milhões de habitantes, estaria coberta. Somando a parte que será importada (18 milhões de vacinas) e assumindo, mais uma vez, que uma dose resolve, a parcela de brasileiros que seriam imunizados subiria para 25%.
Outro parâmetro útil para que se tenha ideia do que significam 30 milhões de doses: neste ano, de 25 de abril a 8 de maio, a campanha anual de vacinação contra a gripe comum aplicou 15,8 milhões de doses em idosos, segundo informações do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, disponível no site do Ministério da Saúde.
Na tarde desta quarta-feira (20) a revista "Science" publicou estudo de pesquisadores da Universidade Yale (EUA) que recomenda que crianças em idade escolar e jovens adultos sejam vacinados primeiro. Isso porque elas são as maiores responsáveis pela transmissão do vírus e seus pais servem como pontes de disseminação para o resto da população.
Cerca de R$ 100 milhões foram investidos na planta da fábrica, a maior parte desembolsada pelo governo paulista. “Dois terços vieram do governo estadual e o resto do governo federal”, diz o biólogo e presidente do instituto, Isaías Raw. A construção só foi possível graças ao convênio de transferência de tecnologia entre o Butantan e o laboratório francês que, segundo Raw, facilitou a compra da vacina contra a gripe sazonal enquanto a fábrica não estava pronta. “Nesse período, o governo federal economizou cerca de R$300 milhões”, afirma. "Em 2014 poderemos até mesmo já estar concorrendo no exterior."
Intercâmbio
Os quatro anos que se passaram até o início de atividades da fábrica de vacinas foram predominantemente gastos em licitações para compra de equipamentos e na edificação propriamente dita das instalações. Segundo Cosue Miyaki, bióloga responsável pela produção da vacina contra a influenza A (H1N1), a planta é similar à da Sanofi Pasteur. São três pisos, que totalizam cerca de 10 mil metros quadrados.
A produção em si ocorre exclusivamente no térreo. Subsolo e mezanino abrigam serviços de suporte técnico, como controle do ar condicionado e manutenção elétrica. A ideia, sempre, é evitar que profissionais das áreas auxiliares circulem pelas instalações de produção.
Cosue visitou a unidade da Sanofi que serviu de referência, nos arredores de Paris, em 2005 e 2006. Dois outros técnicos também fizeram intercâmbio – tudo isso na etapa de planejamento da fábrica brasileira. Antes disso, a primeira fase do acordo de transferência de tecnologia, que capacitou o Butantan a fazer formulação e envase de vacinas importadas, já havia envolvido o envio de brasileiros à França.
Mercado
Para Raw, “ser independente significa muito”. No entanto, a independência não vem de graça. “Essa fábrica só está pronta hoje porque foi uma decisão do instituto há quatro anos”, diz. “Cerca de seis empresas dominam esse mercado e, para elas, o Brasil ser independente é quase obsceno.”
Ele avalia que a construção de outra fábrica na região da América do Sul hoje é quase impossível. No caso do Butantan, o processo só se tornou viável porque o acordo com o laboratório francês é antigo e firmado desde quando ele ainda se chamava Instituto Pasteur. “Depois que anunciamos que íamos construir, recebemos muitas propostas internacionais de parceria. Não é errado, é um jogo do capitalismo, mas nosso objetivo é atender as necessidades do País”, afirma Raw. “Não somos como um laboratório comercial, precisamos ter responsabilidade social.”
A fábrica do Butantan poderá funcionar durante praticamente o ano inteiro. Quando não estiver produzindo a vacina para a nova gripe, pode intercalar com a produção do imunizante contra a influenza sazonal. Hoje, cerca de 70% da fabricação dessa vacina se concentra nos Estados Unidos e na Europa.
Produção
A produção tem data para começar. Assim que receber o aval do laboratório francês, as primeiras cepas do vírus A (H1N1) podem ser inoculadas nos primeiros ovos. É dessa forma que o imunizante será produzido, com a utilização de ovos fecundados de galinha.
Uma granja selecionada pelo Butantan é a responsável pelo fornecimento dos ovos fecundados. “A produção da granja precisa atender a parâmetros rígidos, estabelecidos pelo instituto, como não utilizar antibióticos na alimentação das galinhas”, explica Cosue.
Uma vez inoculado, o vírus se replica dentro do ovo a cada vez que penetra no embrião. No líquido alantoico, resultado da excreção do embrião, o vírus pode continuar seu ciclo.
Para cada 100 mil ovos que chegam à fábrica, cerca de 800 litros de líquido alantoico, contendo milhões de vírus replicados, serão colhidos. No final do processo, após sucessivas filtragens, a quebra do vírus em milhares de pequenas partes nanométricas e sua inativação, restam pouco mais de 500 litros da vacina.
Ainda não se sabe se uma única dose da vacina para a nova gripe será suficiente para imunização
Segundo Cosue, ainda não é possível saber se uma única dose da vacina para a nova gripe será suficiente para a imunização de uma pessoa. “Para a gripe sazonal é assim, para a nova gripe ainda é cedo para afirmar”, explica.
Por estarem mais expostos ao vírus A (H1N1), os profissionais de saúde serão os primeiros a serem vacinados. Além deles, grávidas e pacientes imunodeprimidos devem ser imunizados com prioridade.
Segundo o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, as gestantes não devem ter qualquer tipo de receio em aderir à vacinação. “A grande falha dos obstetras é não estimular a vacinação das grávidas, pois existe a recomendação para que elas sejam imunizadas a qualquer tempo, do primeiro ao último dia da gestação”, afirma.
Postado por
Raphael Alves
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
Noticias,
saúde,
Virus A (H1N1)
19 de outubro de 2009
Hubble flagra fusão de galáxias
O que parece ser uma galáxia de forma bizarra é, na verdade, uma imagem de duas galáxias que estão se juntando.
O telescópio especial Hubble flagrou o objeto chamado de NGC 2623, ou Arp 243, a cerca de 250 milhões de anos-luz, na constelação de Câncer.
Estudos mostram que, conforme as galáxias se aproximam, quantidades grandes de gás são puxadas de uma em direção ao centro da outra, até que as duas acabam se juntando em uma só galáxia gigante.
O objeto fotografado está em seu último estágio de junção, já que os dois centros originais se uniram em um só núcleo. Se estendendo para fora da galáxia, duas caudas de jovens estrelas também são prova de que uma fusão aconteceu já que, durante uma colisão como essa, há grande troca de massa e gases que resultam na formação de estrelas.
Só na cauda proeminente abaixo foram encontradas 100 jovens estrelas durante a observação.
O telescópio especial Hubble flagrou o objeto chamado de NGC 2623, ou Arp 243, a cerca de 250 milhões de anos-luz, na constelação de Câncer.
Estudos mostram que, conforme as galáxias se aproximam, quantidades grandes de gás são puxadas de uma em direção ao centro da outra, até que as duas acabam se juntando em uma só galáxia gigante.
O objeto fotografado está em seu último estágio de junção, já que os dois centros originais se uniram em um só núcleo. Se estendendo para fora da galáxia, duas caudas de jovens estrelas também são prova de que uma fusão aconteceu já que, durante uma colisão como essa, há grande troca de massa e gases que resultam na formação de estrelas.
Só na cauda proeminente abaixo foram encontradas 100 jovens estrelas durante a observação.
Postado por
Raphael Alves
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
astronomia
Assinar:
Postagens (Atom)