Pesquisadores americanos modificam geneticamente uma bactéria para que ela passe a consumir CO2 e produzir combustível.
Na Universidade da Califórnia – Los Angeles, a equipe liderada por James C. Liao criou uma cianobactéria que, a partir de dióxido de carbono, libera o combustível líquido isobutanol, que pode ser uma alternativa à gasolina.
A equação da produção do isobutanol é bastante simples, uma vez que tudo o que a cianobactéria precisa é de um pouco de sol e CO2 – elementos abundantes no nosso planeta. Outra vantagem é o fato do combustível poder ser utilizado em grande parte da infra-estrutura já existente, incluindo a maioria dos automóveis.
Para tornar este método de reciclagem de CO2 possível, os cientistas melhoraram geneticamente a cianobactéria Synechoccus elongatus, aumentando nela a quantidade da enzima RuBisCo - justamente a responsável pela fixação de CO2.
O próximo passo foi juntar genes de outros microorganismos para construir uma espécie que consumisse o dióxido de carbono e, por meio da fotossíntese, produzisse o gás “isobutyraldehyde”. A bactéria criada pode produzir o combustível diretamente, mas por enquanto os pesquisadores preferem usar um catalisador químico para converter o gás em isobutanol.
O local ideal para este sistema seriam usinas que emitem dióxido de carbono, permitindo que os gases fossem capturados e já transformados em combustíveis antes de serem lançados na atmosfera.
A pesquisa, publicada na Nature Biotechnology , ainda precisa ser adaptada para chegar ao mercado – e os pesquisadores trabalham em dois principais problemas: melhorar a eficiência da luz e reduzir os custos.
Na Universidade da Califórnia – Los Angeles, a equipe liderada por James C. Liao criou uma cianobactéria que, a partir de dióxido de carbono, libera o combustível líquido isobutanol, que pode ser uma alternativa à gasolina.
A equação da produção do isobutanol é bastante simples, uma vez que tudo o que a cianobactéria precisa é de um pouco de sol e CO2 – elementos abundantes no nosso planeta. Outra vantagem é o fato do combustível poder ser utilizado em grande parte da infra-estrutura já existente, incluindo a maioria dos automóveis.
Para tornar este método de reciclagem de CO2 possível, os cientistas melhoraram geneticamente a cianobactéria Synechoccus elongatus, aumentando nela a quantidade da enzima RuBisCo - justamente a responsável pela fixação de CO2.
O próximo passo foi juntar genes de outros microorganismos para construir uma espécie que consumisse o dióxido de carbono e, por meio da fotossíntese, produzisse o gás “isobutyraldehyde”. A bactéria criada pode produzir o combustível diretamente, mas por enquanto os pesquisadores preferem usar um catalisador químico para converter o gás em isobutanol.
O local ideal para este sistema seriam usinas que emitem dióxido de carbono, permitindo que os gases fossem capturados e já transformados em combustíveis antes de serem lançados na atmosfera.
A pesquisa, publicada na Nature Biotechnology , ainda precisa ser adaptada para chegar ao mercado – e os pesquisadores trabalham em dois principais problemas: melhorar a eficiência da luz e reduzir os custos.
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