Causador da doença seria híbrido de variante americana e eurasiática.Chave para sua capacidade de afetar humanos pode ser gene de 'saída'.
Análises preliminares do material genético do vírus da gripe suína indicam que ele é uma mistura de duas variedades que já circulavam há tempos em porcos da América do Norte e da Eurásia. A afirmação vem de cientistas no Reino Unido e nos Estados Unidos, informa a edição online da revista "Wired".
Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo (Escócia), Eddie Holmes, da Universidade da Pensilvânia (EUA), e Steven Salzberg, da Universidade de Maryland (também nos Estados Unidos), chegaram independentemente à conclusão após estudar a sequência de genes do vírus disponibilizada pelo CDC, órgão de controle e prevenção de doenças do governo americano. As amostras são de pacientes da Califórnia.
Os dois vírus "pais" da atual variante da gripe suína (o americano e o eurasiático) foram descritos nos anos 1930 e nos anos 1970, respectivamente. O que deve ter acontecido, de acordo com os pesquisadores, é que um ou mais porcos foram coinfectados (atacados ao mesmo tempo) pelas duas formas virais. No organismo do animal, teria acontecido uma recombinação genética entre as duas formas virais.
As cepas que originaram a atual causadora da gripe suína nunca tinham se mostrado infecciosas para seres humanos. Rambaut disse à "Wired" que um detalhe importante da cepa eurasiática, herdado pela atual versão do vírus, é a configuração do gene da neuraminidase -- o N da sigla H1N1 --, molécula que controla a saída do vírus de células infectadas para outras células. Essa versão da neuraminidase nunca circulou em seres humanos, afirma Rambaut, o que provavelmente explica a falta de imunidade das pessoas ao vírus.
Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo (Escócia), Eddie Holmes, da Universidade da Pensilvânia (EUA), e Steven Salzberg, da Universidade de Maryland (também nos Estados Unidos), chegaram independentemente à conclusão após estudar a sequência de genes do vírus disponibilizada pelo CDC, órgão de controle e prevenção de doenças do governo americano. As amostras são de pacientes da Califórnia.
Os dois vírus "pais" da atual variante da gripe suína (o americano e o eurasiático) foram descritos nos anos 1930 e nos anos 1970, respectivamente. O que deve ter acontecido, de acordo com os pesquisadores, é que um ou mais porcos foram coinfectados (atacados ao mesmo tempo) pelas duas formas virais. No organismo do animal, teria acontecido uma recombinação genética entre as duas formas virais.
As cepas que originaram a atual causadora da gripe suína nunca tinham se mostrado infecciosas para seres humanos. Rambaut disse à "Wired" que um detalhe importante da cepa eurasiática, herdado pela atual versão do vírus, é a configuração do gene da neuraminidase -- o N da sigla H1N1 --, molécula que controla a saída do vírus de células infectadas para outras células. Essa versão da neuraminidase nunca circulou em seres humanos, afirma Rambaut, o que provavelmente explica a falta de imunidade das pessoas ao vírus.
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