As nações que fazem parte da relação da ONG são Arábia Saudita, Mianmar, China, Coreia do Norte, Cuba, Egito, Irã, Uzbequistão, Síria, Tunísia, Turcomenistão e Vietnã, que "transformaram suas redes em uma intranet, impedindo que os internautas tenham acesso a informações consideradas indesejáveis."
Segundo o relatório, a liderança da repressão na internet no mundo é da China. No Oriente Médio, o Irã mantém a frente. "De acordo com o conselheiro do procurador-geral de Teerã, as autoridades bloquearam em 2008 cinco milhões de sites." Em Cuba, embora os cidadãos da ilha possam utilizar conexões de internet em hotéis e consultar sites estrangeiros, "a rede se encontra estreitamente vigiada pela Agência Cubana de Supervisão e Controle."
No Egito, o "dinamismo da blogosfera diante do panorama internacional está muito longe de ser uma vantagem para seus blogueiros, que se encontram entre os mais perseguidos do mundo", apontou a organização.
Quanto à Arábia Saudita, a ONG afirma que as autoridades locais não oficializaram a prática de proibir certas páginas, "mas optaram por reprimir os blogueiros que se manifestam contra sua moral, seja qual for a reivindicação."
"Todos esses países evidenciam não só sua capacidade para censurar a informação, mas também a repressão praticamente sistemática dos internautas", afirma a organização no relatório.
O relatório dedica um espaço para a Austrália, lembrando que, desde 2006, está em discussão no país um projeto de lei "que obrigará todos os provedores de acesso a filtrar a conexão à internet em cada residência para descartar qualquer conteúdo inadequado."
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