A importância estratégica do website de uma empresa, seja ele b2b, b2c ou meramente institucional, nunca foi tão evidente. Ele é mais que o cartão de visita institucional, é a forma de existir no mundo virtual, o que significa dizer que, em grande medida, é como clientes, parceiros, fornecedores e outros públicos a enxergam.
Vale lembrar que a primeira impressão sobre qualquer corporação ou entidade continua a ser muito importante, o que mudou, entretanto, é que esta, atualmente, é formada em grande parte na internet. O site depõe a favor ou contra a organização. Dele depende como e se haverá o próximo contato. Um dos grandes desafios de qualquer organização é mais que ser bem vista no mundo virtual, é algo mais básico que isso. É o desafio de ser visto em meio a 232 milhões de sites em todo o mundo, o que coloca novos paradigmas à comunicação.
Para se diferenciar em meio a 232 milhões de sites em todo o mundo, é preciso além de inovar, atender às expectativas do visitante, trazer informações acessíveis, ter uma linguagem objetiva, chamar a atenção, ser visualmente bonito, elegante, navegável, útil, fácil de usar, rápido, diferente, etc. etc. etc.
Se o internauta foi levado, qualquer que seja o motivo, à sua página, é preciso tornar sua experiência prazerosa para fidelizá-lo, caso contrário, é possível nunca mais tê-lo navegando em seu site. E isto é muito sério. Infelizmente, o desenvolvimento de websites ainda é muito amador no Brasil. Poucos levam em conta critérios e diferenciais do meio internet para criar seu espaço e é por esta razão que facilmente se encontram sites pouco eficientes e mal desenvolvidos.
Hoje, o desenvolvimento de site é mais que um serviço de criação, é um momento de planejar estrategicamente para decidir o que será contemplado, para quem, com que funcionalidades, que tipo de gerenciamento, quais informações irá fornecer, que imagens irá usar, como será alimentado, de quanto em quanto tempo, que critérios de atualização serão utilizados, haverá contato online, de que forma, será multimídia, entre muitas outras coisas.
O empresariado brasileiro deve considerar, para que a organização tenha uma imagem adequada e positiva, que seu site precisa de diferenciais e adequação ao meio. Ora, no mês de março, o número de usuários ativos da internet residencial brasileira chegou a 25,5 milhões, segundo o IBOPE Nielsen Online. Em 2008, o comércio eletrônico, segundo o e-bit, movimentou 8,2 bilhões de reais e o número de brasileiros que compram pela internet chegou a 13,2 milhões. Estes dados mostram o tamanho do universo e o potencial da internet brasileira, colocando em primeiríssimo lugar a necessidade de excelência no desenvolvimento de sites.
Neste contexto, é preciso esclarecer que existem diversas técnicas e empresas especializadas boas no país. Muitas das quais são de pequeno porte, mas com grandes feitos. Porém, é preciso ter cuidado para não comprar gato por lebre.
Há também muitas tecnologias por trás de um site bem desenvolvido, que garantem qualidade e excelência na sua finalidade, mas o primeiro passo é identificar o objetivo principal de sua existência. Por exemplo, informar clientes e prospects sobre as suas diversas atividades; vender produtos cosméticos; informar sobre o mercado de agronegócio. Com base neste direcionamento, tudo será desenvolvido. Se o objetivo é que colaboradores, clientes e fornecedores saibam como andam seus trabalhos, solicitações, pedidos, o desenvolvimento do site terá que permitir níveis diferenciados de acesso, além de prever ferramentas administrativas que façam a gestão do conteúdo, bem como sua atualização. Veja, é mais que ser esteticamente bonito.
A 'beleza' do site é importante, sem dúvida, mas é preciso mais que aparência. A usabilidade e a ergonomia são empregadas para que a experiência de navegação seja a melhor possível. É uma forma de facilitar o acesso a produtos, informações, serviços ou qualquer que seja o dado que se busca no site.
Excelência em site está relacionado diretamente com sua finalidade e, claro, com criatividade para propor modos diferentes de dizer o que todo mundo diz, com pitadas de tecnologia e muita usabilidade, lembrando-se sempre de que um visual agradável faz essa experiência ser muito mais prazerosa.
3 de agosto de 2009
232 milhões de sites: dá para ser diferente?
Postado por
Raphael Alves
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