No desktop, as principais mudanças do Ubuntu 9.10, apelidado de Kosmic Koala, são um novo sistema de boot gráfico com menor tempo de inicialização e a otimização da interface para telas de baixa resolução, como os monitores de 800x480 ou 1280x600 pixels, normalmente encontrados nos ultraportáteis.
O visual padrão do sistema deve mudar, abandonando os tradicionais tons de laranja e marrom que são marca registrada desde a primeira versão por algo que terá "as marcas de um designer por todos os lados".
Segundo Shuttleworth, no servidor o Ubuntu 9.10 vai incluir suporte ao EC2, serviço de cloud computing da Amazon Web Services e um portfólio de Amazon Machine Images (AMIs) para fazer com que as aplicações rodem facilmente no ambiente de nuvem. O EC2 também suporta os sistemas Windows Server 2003, OpenSolaris e distribuições Linux como Red Hat Enterprise Linux e Oracle Enterprise Linux.
O Kosmic Koala contará ainda com o Eucalyptus, uma ferramenta de código aberto que permite que as empresas criem seus ambientes de cloud computing em seus próprios data centers.
De acordo com o CEO da Canonical, há interesse na implantação de medidas para redução do consumo de energia, permitindo que um servidor "durma" quando não há trabalho disponível, e acorde rapidamente sempre que requisitado.
A Canonical lança duas atualizações do Ubuntu por ano - em abril e em outubro - que geralmente são apelidadas com nomes alterativos de animais, seguindo uma ordem alfabética.
Problemas para a Microsoft
A novidade do Ubuntu deve dificultar a chegada da Microsoft ao ambiente de cloud computing com o Windows Azure, que será lançado no final do ano, além de pode ajudar outros rivais da gigante dos softwares a se lançarem no segmento.
A discussão sobre as novidades e os preparativos para o início do trabalho de desenvolvimento acontecerão entre 25 e 29 de março em Barcelona, na Espanha, durante o Ubuntu Developer Summit. Semestralmente o evento oferece oportunidade para que os desenvolvedores, que normalmente só se encontram na internet, possam trabalhar "ao vivo" em projetos específicos.
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