A estratégia da Microsoft para não perder espaço no market share está na alegação de um “browser de segurança máxima”. A Microsoft afirma que o novo browser tem recursos de segurança melhorados, como, por exemplo, bloquear de duas a quatro vezes mais sites maliciosos que os concorrentes.
Segurança, ponto forte do IE8
Segurança, ponto forte do IE8
Dentre as novidades na área de segurança, a apresentação do filtro SmartScreen, uma ferramenta contra instalação de códigos maliciosos. Com o recurso, quando o usuário quiser adentrar em um endereço tido como inseguro, uma mensagem de advertência aparecerá com as opções de exploração e de retorno. O mesmo vale para a hora de realizar downloads de conteúdos suspeitos.
Já o recurso Domain Highliting busca facilitar a visualização dos endereços da internet contidos na barra do browser, evitando que o usuário seja vítima de fraudes por redirecionamentos falsos.
Além das promessas de segurança, o IE8 traz a possibilidade do usuário clicar com o botão direito sobre endereços ou recursos da web para ir direto para um mapa ou blog ou outro site, recurso que a Microsoft chama de "acelerador". Os usuários também poderão escrever palavras na barra de endereços do navegador para lembrar sites visitados relacionados à palavra.
Lançado em 25 idiomas (incluindo Português do Brasil), o software já está disponível para download AQUI. Segundo a Microsoft, ainda não há data para que o IE8 seja atualizado automaticamente pelo Windows Update.
Mercado
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Segundo pesquisa recente conduzida pela Janco Associates e publicada pela Reuters, o Internet Explorer tem 72,2% de participação de mercado, à frente do Firefox, com 17,2%. O novo browser do Google, Chrome, tem outros 2,8%, enquanto o Safari, da Apple, fica com menos de 1%.
No mês passado, o Google uniu-se à Fundação Mozilla, produtora do Firefox, e à norueguesa Opera em protestos contra o domínio do mercado de browsers pela Microsoft. Em janeiro, autoridades europeias impuseram acusações formais contra a gigante do software por abuso de domínio de mercado ao incorporar o Internet Explorer no Windows, que equipa 95% dos computadores pessoais usados no mundo.
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