14 de fevereiro de 2009

YouTube renova acordo com Sony para exibir vídeos musicais

Assim, site manterá conteúdo de artistas como Beyoncé e Avril Lavrigne. Por conta de disputa envolvendo pagamento, Warner não renovou contrato


O popular site de vídeos YouTube renovou seu acordo global de licenciamento com a Sony Music Entertainment, para continuar a exibir vídeos musicais de artistas como Beyoncé e Avril Lavrigne. A informação foi divulgada na quinta-feira (12) por pessoas familiarizadas com as negociações.


O contrato renovado com a Sony, a segunda maior empresa mundial de música, é importante em vista da decisão tomada pelo Warner Music Group de não renegociar seu contrato semelhante com o YouTube, em dezembro passado, devido a uma disputa em torno das taxas de licenciamento. A Warner pediu ao YouTube que tire seus vídeos musicais do ar.

Uma pessoa familiarizada com os planos da Sony Music disse que a empresa ainda vê grande valor, tanto para os artistas da Sony quanto para seus fãs, no enorme número de usuários do YouTube. O YouTube, que pertence ao Google, teve mais de 100 milhões de usuários em dezembro, segundo dados do serviço de medição de audiência comScore.


As licenças de exibição de vídeos musicais que o YouTube tem com o Universal Music Group, a maior empresa de música do mundo, e a EMI Music, ainda estão vigentes. Mas as negociações para a renovação desses contratos devem começar dentro em breve, segundo outra fonte.


Os vídeos musicais, antes uma ferramenta promocional gratuita exibida na televisão, se tornaram uma das maiores fontes de receita digital de empresas de música, exibidos em sites como YouTube e MySpace, este pertencente à News Corporation.


Os selos musicais assinaram contratos de licenciamento com o YouTube em 2006, inovando nessa área, e agora querem elevar o pagamento que recebem do popular site de vídeos. Os selos ganham em média meio centavo de dólar cada vez que um usuário assiste a um de seus vídeos no YouTube. Outra possibilidade é a gravadora dividir com o site a receita publicitária relacionada ao vídeo.


O YouTube, que também procura aumentar sua receita e reduzir seus custos, está negociando mais duramente com as gravadoras, para tentar melhorar os termos dos contratos em seu próprio favor.

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