Ter-se inspirado nos filmes de Guerra nas Estrelas, que assistiu quando criança, para se tornar um construtor de robôs quando adulto, pode não parecer algo exatamente inusitado.
Mas o búlgaro Alexander Stoytchev, hoje na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, está na crista da onda da robótica. E, se depender dele, os robôs logo serão tão familiares a todos nós quanto o eram para os moradores do distante planeta Tatooine.
Robótica desenvolvimental
especialidade de Stoytchev é a chamada robótica desenvolvimental, uma mistura de robótica, inteligência artificial, psicologia desenvolvimental, neurociência desenvolvimental e, pasmem, filosofia.
"É uma das áreas mais novas da robótica. As pessoas já viram que não é razoável programar robôs a partir do zero para que eles façam cada mínima tarefa. Desta forma, nós estamos nos inspirando em modelos humanos. Os humanos não nascem sabendo tudo. Na verdade, leva um tempo razoável para que eles desenvolvam habilidades," diz o pesquisador.
Usando o filho como cobaia
Stoytchev e seus estudantes estão tentando descobrir como um robô pode aprender o que uma criança aprende nos seus primeiros dois anos de vida. Uma de suas cobaias é o seu próprio filho, que tem apenas 3 meses de idade.
O objetivo inicial é fazer o seu robô, um gigantesco dorso humanóide, um tanto assustador à primeira vista, aprender a distinguir entre objetos do dia-a-dia.
Como uma criança aprende a enfiar potes pequenos dentro de potes grandes, o robozão terá que saber distinguir o que é um pote e que objeto pode servir para colocar coisas dentro.
Outra linha de pesquisa pretende ensiná-lo a descobrir quais objetos podem ser utilizados como ferramentas.
E, finalmente, eles esperam que o robô aprende primórdios de linguagem, similares à utilizada por uma criança de dois anos de idade.
Aprender a aprender
"O objetivo fundamental da robótica desenvolvimental é fazer com que os robôs aprendam a aprender. Nós queremos que eles aprendam como encarar uma situação, ajustem-se a ela e aprendam com ela," diz Stoytchev.
Os pesquisadores acreditam que, ao aprender tarefas simples como as que estão sendo ensinadas a ele, o robô poderá desenvolver uma espécie de senso comum sobre o mundo real, algo que parece ser natural às pessoas, mas que é extremamente difícil de programar no computador que controla o robô.
Os robôs estão chegando
"Em um futuro não muito distante, nós teremos robôs pessoais da mesma forma que hoje temos computadores pessoais," prevê o pesquisador. "Os robôs do futuro serão generalistas. Eles serão empregados em tarefas variadas que exigirão robôs muito mais inteligentes e autônomos do que é possível construir hoje. Eles terão a capacidade de aprender como desempenhar novas tarefas por conta própria, sem intervenção humana."
"Os robôs estão vindo. Será que estamos preparados?" desafia Stoytchev.
Mas o búlgaro Alexander Stoytchev, hoje na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, está na crista da onda da robótica. E, se depender dele, os robôs logo serão tão familiares a todos nós quanto o eram para os moradores do distante planeta Tatooine.
Robótica desenvolvimental
especialidade de Stoytchev é a chamada robótica desenvolvimental, uma mistura de robótica, inteligência artificial, psicologia desenvolvimental, neurociência desenvolvimental e, pasmem, filosofia.
"É uma das áreas mais novas da robótica. As pessoas já viram que não é razoável programar robôs a partir do zero para que eles façam cada mínima tarefa. Desta forma, nós estamos nos inspirando em modelos humanos. Os humanos não nascem sabendo tudo. Na verdade, leva um tempo razoável para que eles desenvolvam habilidades," diz o pesquisador.
Usando o filho como cobaia
Stoytchev e seus estudantes estão tentando descobrir como um robô pode aprender o que uma criança aprende nos seus primeiros dois anos de vida. Uma de suas cobaias é o seu próprio filho, que tem apenas 3 meses de idade.
O objetivo inicial é fazer o seu robô, um gigantesco dorso humanóide, um tanto assustador à primeira vista, aprender a distinguir entre objetos do dia-a-dia.
Como uma criança aprende a enfiar potes pequenos dentro de potes grandes, o robozão terá que saber distinguir o que é um pote e que objeto pode servir para colocar coisas dentro.
Outra linha de pesquisa pretende ensiná-lo a descobrir quais objetos podem ser utilizados como ferramentas.
E, finalmente, eles esperam que o robô aprende primórdios de linguagem, similares à utilizada por uma criança de dois anos de idade.
Aprender a aprender
"O objetivo fundamental da robótica desenvolvimental é fazer com que os robôs aprendam a aprender. Nós queremos que eles aprendam como encarar uma situação, ajustem-se a ela e aprendam com ela," diz Stoytchev.
Os pesquisadores acreditam que, ao aprender tarefas simples como as que estão sendo ensinadas a ele, o robô poderá desenvolver uma espécie de senso comum sobre o mundo real, algo que parece ser natural às pessoas, mas que é extremamente difícil de programar no computador que controla o robô.
Os robôs estão chegando
"Em um futuro não muito distante, nós teremos robôs pessoais da mesma forma que hoje temos computadores pessoais," prevê o pesquisador. "Os robôs do futuro serão generalistas. Eles serão empregados em tarefas variadas que exigirão robôs muito mais inteligentes e autônomos do que é possível construir hoje. Eles terão a capacidade de aprender como desempenhar novas tarefas por conta própria, sem intervenção humana."
"Os robôs estão vindo. Será que estamos preparados?" desafia Stoytchev.
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