7 de fevereiro de 2009

A guerra do Plástico

Os plásticos biodegradáveis podem resolver o problema da poluição?

Só 5% do plástico produzido pela indústria petroquímica mundial desde os anos 1930 foram incinerado. O restante continua em algum lugar do planeta. São dezenas e bilhões e toneladas de lixo, que levarão séculos para se decompor.

Grande parte desse plástico se acumula em aterros sanitários e lixões. Outra parte cai nos bueiros, é arrastada pelos rios até os oceanos, onde se acumula em bizarras ilhar flutuantes. Espécies ameaçadas como as tartarugas marinhas confundem o plástico com algas e, ao comê-lo, morrem asfixiada.

Umas das maiores iniciativas para lidar com essa tragédia ambiental é a doação dos plásticos biodegradáveis. Eles foram desenvolvidos a partir dos plásticos biodegradáveis. eles foram desenvolvidos a partir dos anos 90 por gigantes da industrias petroquímica, como a Dow Chemical.

Trata-se de plásticos que se decompões sob ação do sol, da umidade ou do ar, em prazos que variam de poucos meses até cinco anos. O tipo mais usado é o oxibiodegradável, que se decompõe em cerca de 18 meses. Em contato com o ar, ele se desmancha em bilhões de partículas invisíveis. Com a disseminação mundial do discurso de proteção à natureza, o uso dos biodegradaveis começou a crescer no comercio especialmente de Goiás, Maranhão e Espírito Santo já proibiram o uso pelo comércio de sacolas que não sejam biodegradáveis. No mês passado, a cidade de Guarulhos, na Grade São Paulo, seguiu o exemplo.


Dado que não conseguimos viver sem plásticos, seria essa a solução para proteger o meio ambiente? É possível.

Mas alguns estudos recentes contestam a eficácia do plástico oxibiodegradável- justamente o mais usado por causa do curto tempo de decomposição. Joseph Greene, um pesquisador da UEC (Universidade Estadual do Califórnia), em Chico, nos EUA, testou a decomposição dos produtos biodegradáveis, e plásticos comuns.

E concluiu que a biodegradação não é uma solução definitiva. Alguns plásticos foram absorvidos pelo meu ambiente, mas outros viraram pó, sem ser consumidos por bactérias e fungos. O engenheiro de matérias Guilherme José Fechine, professor da UMSP( Universidade Mackenzie, em São Paulo) fez a mesma experiência e concluiu que os plásticos oxibiodegradável se degrada muito rápido. Ele se torna um farelo. Mas esse é muito grande para ser consumido pelas bactérias, o que completaria a biodegradação.



Para a Técnica do Instituto Sócio-Ambiental dos plásticos(entidade ligada as petroquímicas), Silvia Rolim, admite que seja bobagem acreditar que todo o matérias biodegradável bom para o meio ambiente, pois se o produto for para o aterro sanitário e se decompõe na presença de oxigênio, então ira liberar Gás Carbônico, que é um dos responsável pelo efeito estufa.



Ela sustenta a melhor forma de proteger o ambiente é produzir plásticos mais resistentes(e não menos). Dessa forma, eles seriam reutilizados ou reciclados.


Está ai um debate que podem durar décadas. E qual é a sua opinião, comentem!

2 comentários:

Anônimo disse...

È melhor ter sacos que se desintegram, mesmo que nåo totalmente, do que milhares de plàsticos por 300 anos.

Raphael Alves disse...

concerteza!
porem precisa investir nessa tecnologia!
o mundo,não! nós clamamos que o governo para de gastar dinheiro em besteiras, para ajudar o planeta!

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