Cometa Lulin (batizado em homenagem ao observatório em que ele foi descoberto) já pode ser visto na constelação da Libra, entrando em Escorpião ao amanhecer. Por enquanto ele só pode ser visto através de pequenos telescópios, pois está com magnitude 8. Mas mesmo tão fraco assim, ele já mostra algumas características interessantes.
O Lulin tem uma coloração esverdeada, uma cauda tradicional e uma “anticauda”, apontando na direção do Sol, ou seja, direção contrária à cauda tradicional. Esta “anticauda” é composta por partículas mais pesadas que não são empurradas pelo vento solar e ficam orbitando o núcleo do cometa, e não é tão incomum de ser observada. Uma olhada mais atenta nas imagens (processadas) do cometa revela jatos sendo emitidos pelo núcleo (com evidências de rotação), além das caudas, como pode ser visto nesta foto.
As surpresas podem vir em breve. O cometa Lulin está mergulhando se aproximando do Sol. A sua órbita hiperbólica nos indica que é a primeira (e provavelmente a última) visita dele ao interior do Sistema Solar. Ninguém sabe ao certo como o núcleo, repleto de gelo e materiais bem voláteis vai se comportar com um aumento súbito da intensidade da luz solar. Isto deve fazer com que a temperatura do núcleo aumente e se agora, ainda distante do Sol, o núcleo já está emitindo jatos, pode muito bem ser que aconteça uma ruptura e o cometa se despedace.
A máxima aproximação do Lulin com a Terra acontecerá em 24 de fevereiro, quando ele estará a 61,5 milhões de quilômetros e espera-se que ele atinja a magnitude 5. Com este brilho ele poderá ser visto a olho nu em locais bem escuros, mas será um alvo fácil para binóculos.
Até lá vamos esperar que tanta atividade no núcleo faça com que este cometa dê um show igual ao do McNaught, no começo de 2007.
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